Resumée

M.Clarice Sarraf, é paulistana orgulhosa de sua cidade e de seu Estado.

Começou seus estudos no atelier de Enrico Bastiglia ainda adolescente, desenhando e pintando. Bastiglia a encaminhou para a Associação Paulista de Belas Artes, (da qual faz parte até hoje) onde com carvão sobre papel, em oficinas de trabalho livre, a artista pode entender e desenvolver sua tendência autodidata.

Lá também conheceu Fang, que a introduziu nos caminhos da anti-perspectiva e que foi seu mestre por alguns anos e amigo para sempre…

No caminho das oficinas livres, Maria Clarice conheceu Tomoshigue Kusuna na FAAP, Mário Zavagli e Jefferson Lodi, na Universidade Federal de Minas Gerais, frequentou o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, o Centro Cultural de São Paulo e o Liceu de Artes e Ofícios. Licenciou-se com mérito em Educação Artística pela Universidade Estadual de Londrina, no Paraná.

Em meados dos anos 90, teve o encontro mágico com o nanquim e com a rapidez no traçado do desenho. Assim começaram a surgir os corpos de tinta negra sobre papel branco, que persistiram soberanos em seu atelier por 3 anos, sem permitir a entrada de cores ou tintas.

O nanquim se expandiu e (continua a se expandir) sobre suas telas, sobre suas aquarelas, sobre suas xilogravuras… mas apesar da viagem descontraída por tantas e tão variadas técnicas, serenidade é certamente a palavra que melhor acompanha Maria Clarice em seu dia-a-dia artístico.